sábado, 22 de dezembro de 2007

Harry Potter


E enfim, acaba uma época da minha vida.
Me lembro, tinha 11 anos quando fui assistir o primeiro filme de HP e saí completamente apaixonada pelo Harry e pelo mundo da magia. Logo depois comecei a ler os livros.
Aí, com o passar dos anos, você cria um enorme carinho por todos os personagens e espera ansiosamente pelo livro seguinte, ou até mesmo o filme.
Infelizmente, quando a última página do último livro é virada um gigantesco vazio paira sobre você, como se fosse um ponto final num mundo que foi criado. Tipo, acabou.
Agora é esperar pelos últimos filmes pra poder sair do cinema xingando o diretor pelas partes que ele não colocou ou por coisas que mudou do livro.

É isso né, tudo que é bom dura pouco e é suficiente pra ser inesquecível.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Other side of the world - Kt Tunstall

Over the sea and far away
She's waiting like an iceberg
Waiting to change,
But she's cold inside
She wants to be like the water.

All the muscles tighten in her face
Buries her soul in one embrace
They're one and the same
Just like water

The fire fades away
But most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're...the other side of the world to me

On comes the panic light
Holding on with fingers and feelings alike
But the time has come
To move along

The fire fades away
But most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're...the other side of the world

Can you help me?
Can you let me go
And can you still love me
When you can't see me anymore

The fire fades away
Most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're... the other side of the world
Ohh...the other side of the world
You're...the other side of the world to me.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Teatro Mágico - Vaga-lumes

Brincando de correr entre vagalumes
sem querer pegamos uma estrela baixa
roubamos todas as flores pra esconder perfumes
estrelas vagalumes dentro de uma caixa.

E foi até estranho, a gente nem deu conta
talvez na outra ponta, alguém pudesse pensar
menino vagalume, flor, menino estrela, a brisa mais
forte veio te buscar.

Pra temperar os sonhos e curar as febres
inserir nas preces do nosso sorriso
brincando entre os campos das nossas idéias
somos vagalumes a voar perdidos...a voar perdidos...

E quando a gente apaga, tudo fica escuro
Mas o medo não vence, pois lutamos só
Por de cima do muro, a gente enxerga o mundo, a
fábrica de Deus fazendo gente do pó
Deixa pra lá o que não interessa,a gente não tem
pressa de viver assim
Feito platéia da nossa própria peça, histórias,
prosas, rimas, sem começo e fim.

Pra temperar os sonhos e curar as febres
inserir nas preces do nosso sorriso
brincando entre os campos das nossas idéias
somos vagalumes a voar perdidos...
a voar perdidos...

domingo, 2 de dezembro de 2007

Quero férias! Quero acordar e fazer nada e não ficar com peso na consciência! Quero sossego, paz! Estou cansadaa =/

sábado, 24 de novembro de 2007

Vale tudo né...

Oração do Vestibulando

Vaga nossa que está na universidade,
Azarado seja o nosso concorrente.
Seja correta a nossa resposta
Assim na certeza como no chute.
O cursinho nosso de cada dia que pagamos até hoje,
Justificai as nossas despesas
Assim como nós justificamos as perguntas dissertativas.
E não nos deixe cair em tentação,
Mas livrai-nos do pau.

Amém.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente ...

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Mário Quintana

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Os ombros suportam o mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Drummond

sábado, 10 de novembro de 2007

Qual é o seu tempo?




"Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero do amor

Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem"

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

"Acredite-se"

Este post vai ser um tanto longo...mas isso com certeza vai ter que ser registrado.

Depois de passado o susto, o esperado show do Teatro Mágico. A primeira impressão? Que tipo de pessoas são essas que estão aqui pra ver TM? E aí entra o cara que canta estranho, e parece que fica lá eternamente (pelo menos pra mim que estava super ansiosa). Depois de um "pequeno" intervalo, entra a Trupe. Pena ser pequena nessas horas, perdi várias partes muito interessantes. Decidi entrar na luta e disputar um lugar mais perto. Sensações? Indescritíveis. Aquela magia, aquela música, aquela vontade de largar tudo e viver de arte. Gritei, gritei, gritei, na metade do show eu não tinha mais nenhuma voz, mas ainda tirava forças pra cantar, recitar, lindo, lindo! Um show de deixar qualquer indivíduo um tanto quanto tiete. Pronto, em algumas horas, decidi ser fã por todo esse tempo que não fui. O show acaba e você sente aquela admiração de colocar as pessoas num pedestal e ficar olhando lá debaixo. Só olhando. Fui exercitar meu papel, comprei uma regata e adesivos, estes que serviram logo mais para os autógrafos, sim, autógrafos. Eles descem do palco e se tornam pessoas normais, não desprezam sua posição humilde de fã, e te abraçam, beijam, tiram foto, conversam. O contado físico é magnífico, estou boba até agora. Aquele que estava lá no palco, que barreiras nos separavam, agora está ali, ao seu lado. Se não bastasse, o Anitelli, vocalista, pareceu adivinhar. O meu autógrafo foi: "Acredite-se". Nada mal pra quem está prestes a fazer umas provas que irão mudar sua vida. Eu só queria olhar e dizer: Obrigada por esse momento. Fui embora feliz e renovada, com meus adesivos, minha regata com os dizeres "Os opostos se distraem, os dispostos se atraem." e algumas fotos de lembrança de um dia inesquecível. Marcante.

Porque o TM é cor, é sabor, é sentir. É sorrir. É fita, fogo e luz e palhaçada. É o livre por vontade, por amor. É o acesso, é a verdade.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O brasil precisa de menos rebolado, menos bola na rede e mais vergonha na cara.

E sim, fui assaltada...


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Prefiro ter um filho viado do que ter um filho vestibulandoo!!


mas que bosta hein...


"Tô puto!"

sábado, 20 de outubro de 2007

Lisbela - L.H.

"Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matina e verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela."

domingo, 14 de outubro de 2007

Serenata

Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.

Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.

Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.

Cecília Meireles

sábado, 13 de outubro de 2007

Ser um homem é muito mais fácil e muito menos doloroso, mas ser mulher...é muito mais divertido.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Auê

Cadê minha flor, cadê meu amor? Cadê minhas noites, meus luares? A paz se esconde e eu procuro por conforto num olhar qualquer. O tempo corre atrás de mim enquanto eu corro atrás do futuro. As mudanças me engolem como um leão faminto e eu já nem persisto nessa luta. É a lei do mais forte. Tudo programado, regras e horários e deveres. Meu corpo cansado só pede por água no meio do deserto e o meu oásis já nem existe mais. Vejo de longe a linha de chegada e meus calcanhares dóem, mas eu persisto, insisto. E o pódio me espera. Me espera com tudo que eu tenho direito.
Os seus resquícios já não correm mais em mim. Pra você, só te resta o momento. O meu, acabou. A sua sobrevivência em mim se tornou apenas o que você foi capaz de criar: lembranças incompletas de um ser inanimado.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007


Poucos têm noção do quanto eu queria ser vegetariana, mas sendo um ser inferior, não consigo. Como podemos comer uma coisinha dessa? Os animais que deviam nos comercializar, por tudo que fazemos e que eles não fazem. Aliás acho que o nome animal, tanto quanto "ser humano" já estão um tanto ultrapassados, deveríamos trocar. Nós seríamos animais selvagens e eles os seres humanos, fazendo jus a tais condutas.

sábado, 29 de setembro de 2007

Catedral - Tchau

Me cansei dos teus desenganos
Não entendo a tua fala
Nossa casa está vazia
Hoje à noite é o meu dia
Nossa vida virou novela
E eu não sou nenhum personagem
Que se enquadre em teus delírios
Quero andar nas ruas e sentir frio
No calor quero estar sozinho.

Me cansei das tuas mentiras
Eu não quero esse dia-a-dia
Não consigo fazer promessas
Tenho apenas o que me resta
O teu jeito não me abala
Não me sinto bem no teu jogo
Vou voar mais alto que as nuvens
Entender de vez esse meu vazio
Te encontrar pra não ser sozinho.

Tudo é sempre a mesma coisa
O mesmo jeito, toda vez
Tudo é muito relativo
E a distância já nos fez
Somos serra e litoral
Nosso final é simples: Tchau.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A catraca azul

Não sei se ela passa por mim ou se eu que passo por ela, só sei que somos ambas solitárias no meio de tantas outras. Ela fica lá, parada, esperando que alguém apareça e que, com sorte, vire-a com um sentimento a mais ou apenas com um pouco de delicadeza, sem parecer "só mais um" que por ali passa sendo "só mais um". Por ela passam menino e rapaz, garota e mulher, só não passa quem não quer. Ela fica ali a disposição, tímida. Adora o ventinho de inocência e travessura que as crianças deixam ao passar por debaixo de seus braços. É de toda simples e sonhadora. Mas cuidado, ela também é feita de ferro, resistente e gelado. A catraca não é diferente da gente, é?


(hahah que viagem O.o...)

terça-feira, 18 de setembro de 2007


''A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele.

E nesse tráfego acelero o que posso.

Acho que não ultrapasso e quando o faço nem noto.

O farol fecha...

Outras flores e carros surgem em meu retrovisor.

Retrovisor é passado.

É de vez em quando... do meu lado.

Nunca é na frente.

É o segundo mais tarde... próximo... seguinte.

É o que passou e muitas vezes ninguém viu.

Retrovisor nos mostra o que ficou; o que partiu.

O que agora só ficou no pensamento.

Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento.

Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas.

Mostra as ruas que escolhi... calçadas e avenidas.

Deixa explícito que se vou pra frente coisas ficam para trás.

A gente só nunca sabe... que coisas são essas"
Amém - O Teatro Mágico

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Da chegada do amor

Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.

Sempre quis um amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e troxesse beijo
no clarão da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.

Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.

Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.

Sempre quis um amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.

Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.

Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora do acaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.

Sem senãos.

Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.

Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.

Ah, eu sempre quis um amor que amasse.

Elisa Lucinda



segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Estranho

Parece que tudo mudou, que eu já não sou mais a mesma, parece que o dia amanhece diferente e a noite vem junto com aquela angústia premiada. Será tudo consequência do encontro (e porque não dizer invasão, desculpa) de mundos? Eu sei, é tudo minha culpa, até a sua culpa é minha culpa também. Mas agora é tarde não é?! Tarde para se superar.

sábado, 8 de setembro de 2007

Brainstorm

- Começando pelo "Ponto Final"
- Humm...mas o garoto dos olhos de aquarela hein...
- Mas olha que maravilha, 56!
- O fim é belo e incerto viu
- Me diz que não tem nada a ver e que foi tudo coisa da minha cabeça, me diz
- Bandejar é legal!
- A Unicamp é legal, pena que é longe!
- Estranho é gostar tanto do seu All Star azullll
- Homens ¬¬ !
- Eu tô cansada! Tô cansada até de se cansar! (saca?)
- OMP = Orto, Meta e Para
- Queria ser uma borboleta liláss!
- Quem é Bruno?
- Pultz, o Justin é muito gato não é?!
- Linguística, Fonoaudiologia, Letras e assim caminha a humanidade.
- Me deixa, que hoje eu tô de bobeira!
- Eu amo o sol
- Nhai, eu quero aquela rosa de várias cores de Holambraa
- Cerveja decididamente é ruim
- Mas a música Lisbela - Los Hermanos é muito boa
- Omovedooorrr, Carejangrejoooo
- Minha perna dói, e meu tornozelo dói
- Te amo, te amo, te amo, te amo....cena d.e.p.r.i.m.e.n.t.e
- Cadê meu clube social quebrado?
- Eu to com sono
- Eu não ficaria bem na sua instante, nanão

Finalizando:
- Renato Russo é O Cara!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Aprendendo a ser Sincera

Foi um daqueles dias anormais, estranhos, tristes e legais. É possível sentir tudo isso ao mesmo tempo? Sim. Logo pela manhã, meu sentido auditivo percebe algo comum. Sabe aquele barulhinho característico de quando dão seta no carro? Pois é, quando era criança achava-o engraçado e ele marcava a minha ida á escola com minha professora, amiga de família, de quem sinto muita falta, já que agora habita os céus. Hoje, indo para a estação, ouço esse mesmo barulho gozado (não, eu não estava dirigindo, meu irmão estava), acompanhado do sentimento de inocência e saudade que me abrigou durante alguns segundos. Voltando à vida real, segui meu percurso, assisti as minhas decorrentes aulas e finalmente (não felizmente) a tarde chega, junto com ela uma angústia. Excluindo a chegada do Enem, o fim do ano que se aproxima, as provas e todo aquele drama de vestibulando ainda havia algo a mais, aquele sentimento que faz questão de bater a nossa porta de vez em quando. Fui salva (e estou feliz por sentir isso novamente depois de algum tempo) por um ombro amigo. A solidão faz de nós seres frios, orgulhosos e calculistas; e nada como um pastel, um suco e uma praça para lembrarmos de como é bom falar um pouco das nossas agonias mais gritantes. Admito, ser sincera não é uma das minhas melhores qualidades. Não que eu minta, apenas omito os fatos. Talvez por um simples motivo: ao falar, a verdade flui da nossa boca, passa pelo cérebro e chega finalmente ao coração, este toma um susto e se dá conta do que realmente está acontecendo. Hoje foi diferente. Uma pequena frase resumiu um mol de sentimentos que estavam guardados e cheirando mofo. No primeiro instante foi um alívio, momentos depois estava insegura e cansada, no entanto, com a certeza de que algo estava (está) errado. Os minutos seguintes foram sufocados por um sol quente e cruel que dava ênfase à situação. Voltando aos estudos (esses que não me deixam, e que não são deixados), um sentimento de nostalgia e, sendo sincera, até saudosismo invade meu corpo; momento felizes foram aqueles em que nada importava a não ser a felicidade do hoje. Realmente, é de deixar qualquer um triste saber que tudo aquilo não volta. Chegando finalmente ao momento legal, e porque não dizer desestressante do dia; eu amo imensamente mudar de planos quando algo não está dentro dos meus próprios planos. Fomos para a Lord's, sem apostilas ou mochilas. Estaria sendo egoísta se não dissesse que foi enormemente divertido. Mas depois de um dia estranho e cheio de sentimentos ás avessas fica uma frase que diz muito. Eu adoro olhar nos olhos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Queria esticar bem as pernas, assim como fazemos quando crianças para alcançar o doce em cima da geladeira, mas dessa vez queria chegar com minhas pequenas mãos e tocar o céu. Puxá-lo com toda a minha força infantil, desmanchá-lo e assim distribuir todas as estrelas e nuvens, espalhar aquela massa uniforme, azul como o mar, pelo mundo. Quem sabe não teríamos dentro de nós aquela incrível sensação do amanhecer, aquele brilho magnífico e esperançoso da primeira estrela da noite ou aquele intenso pôr-do-sol depois de um dia feliz.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Começando...

A minha estória é simples. Sou fruto daquilo que me rodeia; consequência daquilo que me instiga. Biologia pura e sensata. Provida de sentimentos singelos, porém intensos. Decepcionada e esperançosa com os seres humanos. Encantada com os carinhos do mundo. Amor e ódio exalam de mim.