quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"E ela não passava de uma mulher...inconstante e borboleta como todas."

Dizem que o nosso aniversário é um ano novo particular. Bom, eu sempre gostei da virada do ano, dá aquela esperançazinha, aquele primeiro suspiro de "Esse ano as coisas vão mudar!". Não acredito que vá ser diferente quando ao desejar, mas sim quanto a quem deseja. E não falo pelos 228 meses em que chego e sim pelos últimos 10. De repente parece que a gente se prepara todos esses anos para o nosso primeiro vôo, o que a gente nem desconfia é que só sabemos de cor a teoria; na prática o buraco é bem mais em baixo. Acho que foi (e ainda está sendo) um ano de auto-conhecimento, algo que (desconfio) precisava há muito tempo. Apesar de alguns conflitos e de sempre achar que está tudo bem mesmo querendo pegar minha malinha e voltar para casa me debulhando em lágrimas, acho que me sai (poderia ter sido pior, não é?!) bem. Chego aos 19 anos me sentindo, e agora de verdade, uma mulher. Palavra esta que sempre pareceu tão distante. Uma mulher. E já que é pra desejar, me desejo muitas cores, muitos sabores, muitos ritmos, muitos sentidos, muitos horizontes!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Huuuum!
Você não vai me acertar
à queima-roupa, não!
Vem cá, me deixa fugir
me beija a boca
Às vezes parece até
que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...

Já deu minha hora
E eu não posso ficar
(Tchau!)

sábado, 1 de novembro de 2008

Aquela que supera.

Eu sigo regras que não existem.
Eu choro só de cisco no olho.
Eu sinto coisas que não demonstro.
Eu tenho uma força invisível.
Eu visto um uniforme que não me cabe.
Eu faço planos em cima do que preciso, não do que gosto.
Eu invento desculpas pra não assumir o mundo.
Eu não sei o que quero, mas finjo que sei.
Eu sigo sempre os mesmos caminhos por medo de me perder.
Eu sou uma calma aparente.
Eu me cobro mais que qualquer um.
Eu tenho medo de ter medo.
Eu não sou boazinha, nem ingênua e muito menos inocente.
Eu critico as pessoas que se parecem comigo.
Eu (não) prefiro ouvir do que falar.
Eu escondo tudo de mim mesma.
Eu amo, teoricamente.
Eu conquisto as coisas e depois não sei o que fazer com elas.
Eu acredito na fé das pessoas, não na minha.
Eu não tomo atitudes, iniciativas ou qualquer coisa do gênero, sou quase uma mosca morta como diria minha mãe rs.
Enfim...

"Viver é negócio muito perigoso."