sexta-feira, 22 de maio de 2009

sábado, 16 de maio de 2009

E teria tantas confissões pra fazer. Tantas de-cla-ra-ções. Mas no fim das contas a gente esquece o que se sente e deixa pra depois, pra amanhã, semana que vem, mês que vem... É mais fácil, muito mais fácil. Mas pra quem? Pra mim? Teoricamente, simbolicamente. E eu já nem sei mais quem eu sou, já nem sei mais o que escrevo. Só sei que já deu, duvidê-o-dó. E o frio? Ahh, o frio. É vinho do porto pra baixo, pra esquecer do corpo e esquentar a vida.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
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in "Poema de sete faces", Carlos Drummond de Andrade