segunda-feira, 27 de setembro de 2010

(sem assunto)

O mais triste de tudo isso é ter que se desfazer do romantismo, coisa tão bonita de se ter, por ter que se adequar à realidade. A constatação é simples: ou vive-se de sonhos e corta-se os pés no chão áspero da humanidade ou vive-se torcendo por calos, daqueles que aguentam 40ºC no asfalto.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Daqueles que voltam.

Queria esticar bem as pernas, assim como fazemos quando crianças para alcançar o doce em cima da geladeira, mas dessa vez queria chegar com minhas pequenas mãos e tocar o céu. Puxá-lo com toda a minha força infantil, desmanchá-lo e assim distribuir todas as estrelas e nuvens, espalhar aquela massa uniforme, azul como o mar, pelo mundo. Quem sabe não teríamos dentro de nós aquela incrível sensação do amanhecer, aquele brilho magnífico e esperançoso da primeira estrela da noite ou aquele intenso pôr-do-sol depois de um dia feliz.

Post publicado em 15 de agosto de 2007, quarta-feira.