quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Queria esticar bem as pernas, assim como fazemos quando crianças para alcançar o doce em cima da geladeira, mas dessa vez queria chegar com minhas pequenas mãos e tocar o céu. Puxá-lo com toda a minha força infantil, desmanchá-lo e assim distribuir todas as estrelas e nuvens, espalhar aquela massa uniforme, azul como o mar, pelo mundo. Quem sabe não teríamos dentro de nós aquela incrível sensação do amanhecer, aquele brilho magnífico e esperançoso da primeira estrela da noite ou aquele intenso pôr-do-sol depois de um dia feliz.

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