quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"E ela não passava de uma mulher...inconstante e borboleta como todas."

Dizem que o nosso aniversário é um ano novo particular. Bom, eu sempre gostei da virada do ano, dá aquela esperançazinha, aquele primeiro suspiro de "Esse ano as coisas vão mudar!". Não acredito que vá ser diferente quando ao desejar, mas sim quanto a quem deseja. E não falo pelos 228 meses em que chego e sim pelos últimos 10. De repente parece que a gente se prepara todos esses anos para o nosso primeiro vôo, o que a gente nem desconfia é que só sabemos de cor a teoria; na prática o buraco é bem mais em baixo. Acho que foi (e ainda está sendo) um ano de auto-conhecimento, algo que (desconfio) precisava há muito tempo. Apesar de alguns conflitos e de sempre achar que está tudo bem mesmo querendo pegar minha malinha e voltar para casa me debulhando em lágrimas, acho que me sai (poderia ter sido pior, não é?!) bem. Chego aos 19 anos me sentindo, e agora de verdade, uma mulher. Palavra esta que sempre pareceu tão distante. Uma mulher. E já que é pra desejar, me desejo muitas cores, muitos sabores, muitos ritmos, muitos sentidos, muitos horizontes!

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